Novak Djokovic: « Espero que este troféu me dê incentivo extra»

Tudo o que se possa dizer sobre a temporada de Novak Djokovic vai, irremediavelmente, ficar aquém do que o número um mundial fez realmente nos courts por onde passou nos últimos 11 meses. De forma algo redutora, foram três Grand Slams arrecadados, mais seis Masters 1000 vencidos, 79 encontros ganhos e apenas 5 cedidos, 14 finais alcançadas de forma consecutiva, 15 vitórias seguidas desde o US Open e, a coroa que premeia todos estes feitos alcançados: o troféu de melhor jogador do mundo em 2015.

Título que arrecada pelo quarto ano na sua carreira, tornando-se apenas no sexto jogador da história a terminar o ano como número um mundial em quatro ou mais ocasiões. O troféu que certifica o seu melhor ano de sempre, como não se cansa de repetir, foi entregue ao jogador dos Balcãs depois uma arrebatadora vitória (6-1 e 6-1) diante de Kei Nishikori na estreia do ATP World Tour Finals.

“É um dos troféus mais importantes, senão o mais importante do nosso desporto”, começou por dizer o sérvio de 28 anos. “Estou muito orgulhoso e muito feliz por ter este troféu, que venci com a minha equipa. Foi um ano com muitos pontos altos, bonitas memórias e momentos que me trazem a este momento. É a coroa por todos os sucessos alcançados este ano”, acrescentou.

E se os resultados e o número de títulos mostram o quão dominador foi, o mesmo acontece com os sete mil pontos que leva de vantagem sobre Andy Murray, número dois do ranking mundial. “Não perdi muito encontros, o que me permitiu vencer os grandes eventos, três de quatro Grand Slams, seis Masters 1000 […] é assim que o sistema de pontuação funciona, quando se conseguem bons resultados nos grandes eventos, consegue-se uma boa vantagem relativamente ao próximo jogador”.

“Todos os anos, o meu objetivo é chegar longe nos grandes torneios. Eu anseio por isso, por alcançar o meu auge nos momentos certos”, continuou o sérvio, que vê na sua sexta participação consecutiva no torneio onde só entram os oito melhores da temporada (em Londres, oitava contando com a Masters Cup, em Xangai) mais uma oportunidade para deixar definitivamente 2015 em alta.

“Espero que este troféu me dê incentivo extra para encerrar a minha temporada da melhor forma possível. Esta é um dos melhores desempenhos que tive em piso rápido coberto. Tive uma fantástica caminhada desde a vitória no US Open e vou tentar dar continuidade a isso”, rematou, Djokovic, que defronta Roger Federer esta terça-feira.

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