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Ricardo Oliveira: «Ficámos no grupo da ‘morte’»
A Seleção Nacional masculina ficou enquadrada no Grupo B do Campeonato do Mundo, juntamente com Espanha, Brasil e Alemanha, pelo que o descontentamento com o destino ditado pelo sorteio, realizado esta quarta-feira no Casino Estoril, foi a nota dominante entre todos os presentes na cerimónia.
“Julgo que o sorteio não podia ter corrido pior. Ficámos no grupo da ‘morte’”, começou por afirmar o presidente da Federação Portuguesa de Padel, Ricardo Oliveira, aludindo a uma expressão muito comum no meio do futebol.
“Estamos entre as cinco melhores seleções do mundo e três estão no nosso grupo. Vamos ter de ganhar ao Brasil para passar a fase de grupos. Não será nada fácil, mas acredito, tenho fé e confiança nos nossos jogadores. Conheço o valor dos nossos atletas, o quanto evoluíram nos últimos três anos e o quanto têm trabalhado, temos uma possibilidade”, prosseguiu o dirigente, defendendo ser a tarefa da equipa feminina mais fácil na XIII edição do World Padel Championships, que irá decorrer na Quinta da Marinha Rackets Pro, entre os dias 14 e 19 de novembro. “Também estão duas das equipas mais fortes no mesmo grupo, mas Portugal pode passar e ambicionar o pódio.”
Já Vasco Pascoal, o número dois nacional e 104.º no ranking do World Padel Tour, foi incapaz de disfarçar a desilusão com o resultado do sorteio. “Sonhávamos com o terceiro lugar neste Mundial e ambicionávamos atingir, pelo menos, a quarta posição, sendo que este objetivo, sabíamos nós, dependia muito do sorteio. Infelizmente não tivemos grande sorte. Estávamos a torcer para o Brasil não ficar no nosso grupo, uma vez que Argentina e Espanha eram cabeças de série, mas calhou e agora vamos dar o nosso melhor. Para realizarmos o sonho de alcançar o pódio teríamos de vencer o Brasil, por isso vamos tentar, na fase de grupos, fazer história e ganhar”, explicou o atleta do SC Portugal, confessando a sua preferência pelo Grupo C (Chile) e D (Paraguai).
“Em qualquer um destes grupos até podíamos passar em primeiro e evitar, na ronda seguinte, os candidatos ao título”, acrescentou. “Eles são favoritos mas, a jogarmos em casa, pode ser que haja uma surpresa”, concluiu esperançado.
Entre a equipa feminina, representada por Sofia Araújo, número um nacional, e Margarida Fernandes, a desmotivação não era tão grande. “Espanha e Argentina são as seleções mais fortes, mas também preferíamos não ter calhado no grupo com o Brasil”, reconheceu Sofia Araújo, referindo-se à maior dificuldade para garantir o primeiro lugar do Grupo C. “Vamos dar o nosso máximo, lutar e esperar que se consiga conquistar o terceiro lugar no pódio”. Uma posição alcançada, aliás, na última edição do Campeonato do Mundo em 2014, realizado em Palma de Maiorca.
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