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Djokovic: «Não temo ninguém. Conquistei o direito de ser otimista onde quer que jogue»
Se, no court, Novak Djokovic venceu mas nem sempre convenceu, durante uma exigente primeira ronda diante de Gilles Simon, em Monte Carlo, fora de linhas o sérvio de 29 anos revelou ser um homem confiante para encarar o muito que há ainda para jogar sobre a terra batida.
Convidado a analisar o embate de estreia no torneio que venceu em duas ocasiões (2015 e 2013), o número dois mundial admitiu que “seria totalmente merecido” se a vitória caísse para o lado do gaulês de 32 anos, mas destaca a forma como conseguiu tirar a corda da garganta. “Ele esteve a dois ou três pontos da vitória, mas eu consegui sair dessa situação complicada”, frisou Djokovic, que quebrou o serviço a Simon quando este servia a 5-4 no terceiro set, acabando por vencer por 6-3, 3-6 e 7-5.
“É talvez o que de mais positivo retiro do encontro de hoje. É ótimo conseguir superar grandes desafios como este, mesmo que não tenha jogado como gostaria e ao nível que consigo. É uma vitória que me vai dar confiança. Tenho a certeza de que mentalmente me vai ajudar”, afirmou o jogador dos Balcãs, que pode encontrar-se com Rafael Nadal nas meias-finais da prova do Principado do Mónaco.
Um possível confronto que Djokovic não receia. “Não tenho medo de ninguém. Estou otimista sobre mim e sobre as minhas hipóteses em qualquer torneio. Conquistei o direito de ser otimista onde quer que jogue, graças à minha carreira e aos resultados que consegui. Isso não mudou e acho que não vai mudar. Eu quero vencer todos os encontros que jogo, em todos os torneios que disputo. Foi com este tipo de mentalidade que alcancei o nível em que estou”, relembrou o campeão em título de Roland Garros.
Para já, Djokovic aguarda o desfecho do encontro entre Pablo Carreno Busta e Karen Khachanov para ficar a conhecer o seu adversário nos oitavos-de-final do Masters Monte Carlo Rolex Masters.
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