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Petra Kvitova: «A minha mão nunca vai ficar a 100 por cento»
A provar que não brinca em serviço quando se trata de superfícies relvadas, Petra Kvitova alinhou hoje um triunfo concludente diante da britânica Naomi Broady, por duplo 6-2, em 63 minutos, para se qualificar para os quartos-de-final em Birmingham, Inglaterra.
A bicampeão de Wimbledon consegue, assim, alinhar duas vitórias consecutivas pela primeira vez desde o assalto em sua casa, em que foi gravemente ferida na mão, sendo obrigada a passar pela sala de operações. “A minha mão nunca vai ficar a 100 por cento”, disse a jogadora canhota após o encontro.
“Estou satisfeita por não ter de mudar nada tecnicamente, por não ter de alterar a raquete ou algo do género. É importante para mim perceber que estou a tentar jogar como sempre joguei”, acrescentou a checa de 27 anos, confessando que o incidente que a obrigou a ficar afastada dos courts durante quase seis meses a fez olhar para o ténis de outra forma.
“Não queria parar, mas alguém me tirou isto. Tento sempre ver o lado positivo das coisas, por isso todas as coisas más acontecem para que surjam coisas boas. Sinto que adoro mais o ténis agora do que antes, porque sei o que realmente significa para mim. Sempre soube por que razão jogo este desporto e sempre adorei competir, e senti falta disso, da adrenalina dos encontros”.
“Estou feliz por ter tudo isso de volta. Houve alturas em que ninguém sabia se eu iria conseguir jogar outra vez. Portanto, estou a aproveitar estes momentos. E vou sorrir e ficar contente por ter voltado mesmo que perca”, assegurou Kvitova.
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