This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.
Novak Djokovic fala em relação ao período menos bom: «Fez-me questionar certas coisas. Já tenho 30 anos, não 20»
Novak Djokovic, que viu hoje adiado o seu regresso à competição em Eastbourne, está de volta aos courts após a derrota frente a Dominic Thiem nos quartos-de-final de Roland Garros. O sérvio vai jogar pela primeira vez um torneio em relva na preparação para Wimbledon desde 2010 e justificou essa decisão com a pouca competição que tem tido.
“Este ano sabia que tinha de jogar um, mas pensei que Queen’s e Halle seriam demasiado cedo para mim. Não tive assim tantos encontros este ano, essa é a razão pela qual venho a Eastbourne”, referiu o número 4 mundial em conferência de imprensa. “É excelente para mim visitar um local novo, fazer parte de um novo evento”. Por outro lado, Djokovic tem prevista a contratação de um novo treinador para complementar o trabalho de Andre Agassi que irá estar presente em Wimbledon.
“Vou chegar a Wimbledon de uma forma diferente da do ano passado”
“Obviamente em Roland Garros, os oito ou nove dias em que estivemos juntos foram bons para o conhecer, para aprender com ele. Partilhámos muitas experiências dentro e fora do court. Tê-lo comigo vai ser bom não só para mim como para o ténis”, assinala o sérvio que não deixa de apontar o calendário preenchido do seu treinador que, recorde-se, abandonou Roland Garros no final da primeira semana.
Por outro lado, Nole aborda a consistência, ou falta dela, que o seu jogo tem tido, esperando ver melhorias nesse campo. “Claro que vou chegar a Wimbledon de uma forma diferente da do ano passado, quando era detentor dos quatro títulos do Grand Slam. Eu tenho que confiar em mim mesmo, nas minhas capacidades para jogar bem, e para ganhar seja contra quem for e que superfície for. Preciso de chegar ao nível de consistência que me permita para jogar bem”.
“Não estou a jogar o meu melhor, tenho a noção disso”
O número 4 mundial apenas ganhou dois torneios nos últimos doze meses, algo ao qual, admite, não estar habituado. “Nunca passei por uma situação como esta desde que me tornei profissional. Fui um sortudo por ter tido sempre um nível ascendente em termos de jogo e resultados. É a primeira vez que estou numa sequência de sete/oito meses sem ganhar um título importante. Não estou a jogar o meu melhor, tenho a noção disso”. Djokovic, no entanto, reforça a necessidade de manter o pensamento positivo.
“Tenho de me manter positivo acerca de mim e do meu jogo. Esta queda tinha que acontecer mais tarde ou mais cedo e estou contente por ter acontecido, fez-me questionar certas coisas. Sei que as coisas mudam, tenho 30 anos, não 20, e tenho que me ajustar a isso”, conclui, numa conferência onde abordou francamente todas as questões que têm marcado sua época.
- Categorias:
- Fora de Linhas