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Djokovic volta a vencer «na superfície mais perigosa» e atinge as meias-finais em Eastbourne
O tempo tem estado de fugir, mas Novak Djokovic continua a mostrar que não quer arredar pé de Eastbourne, Inglaterra, tão cedo. Num dia em que houve jogadores obrigados a disputar jornada dupla, o sérvio passou por entre os pingos da chuva a caminho das meias-finais, com um triunfo sobre Donald Young, por 6-2 e 7-6(9).
O número quatro mundial chegou a enfrentar um set point, na segunda partida, mas manteve-se seguro na relva, piso que, a seu ver, é o que mais perigos oferece aos jogadores. “Sim, acho que é”, respondeu Djokovic, quando lhe perguntaram se considera a relva a mais perigosa das superfícies.
“Depende da superfície, em particular, em que estamos a jogar e da altura do ano, porque as condições climáticas influenciam muito, naturalmente, porque jogamos ao ar livre. A terra batida também pode ser perigosa, se for muito macia. Não é nada bom para os tornozelos.
Mas a relva é muito exigente. Especialmente para os que chegam longe e jogam no court todo, principalmente quando chegam atrasados. É nessas alturas em que estamos numa zona perigosa em termos de movimento. Só o simples facto de a relva estar húmida torna-se escorregadia. É tudo o que é preciso para se perder o equilíbrio”, concluiu.
Djokovic defronta nas meias-finais do ATP 250 de Estbourne Daniil Medvedev.
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