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Kyrgios e McEnroe mandam arrufos para trás das costas na Laver Cup
Vimos Rafael Nadal a torcer desalmadamente por Roger Federer; Roger Federer a ouvir atentamente as indicações do ‘treinador’ Rafael Nadal; regalámo-nos com as celebrações devidamente entrosadas e dignas do Cirque du Soleil dos elementos da Team World e, a juntar à festa, vislumbrámos o improvável entendimento entre Nick Kyrgios e John McEnroe. Quem, por aí, diz que a Laver Cup prestou algum serviço público de qualidade, não se engana por muito.
Habituados a trocar galhardetes entre a resguardada cabine de comentador e a janela sempre escancarada do Twitter, McEnroe e Kyrgios viram-se, este fim-de-semana, metidos na mesma equipa na prova de exibição que decorreu em Praga, e deram por si a comunicar como gente crescida. E não é que se entenderam?
“Sim, demo-nos bastante bem”, confessou Kyrgios, que, volta e meia, é alvo das críticas da antiga lenda norte-americana pelas reações insolentes e pelo comportamento displicente que vai tendo no court. “Ele dizia-me que desde que desse tudo no court não fazia mal perder para um bom jogador. Eu respondia, ‘Mac, eu sou assim’. Demo-nos bem e foi bom tê-lo por perto”, acrescentou o australiano de 22 anos, que acabou derrotado por Roger Federer depois de ter tido um match point a favor.
“Perguntei-lhe, ‘porque é que jogaste ténis?’. Ele disse-me, ‘pela mesma razão que tu jogas. Porque somos melhores nisto do que em qualquer outra coisa. Acho que há muita coisa que temos em comum. Foi uma grande ajuda para mim. Ele entende-me, percebe de onde é que vêm muitas das coisas que faço. É revigorante ter alguém que nos percebe”, confidenciou Kyrgios.
McEnroe disse, recentemente, que o atual número 20 mundial estará acabado dentro de cinco anos, se não mudar a sua postura no court, mas admite que o rebelde australiano é o jogador do circuito que mais gostaria de treinar. Kyrgios ouviu o desabafo do antigo jogador e não se acanhou na resposta: “vai sonhando”. Águas passadas, aparentemente.
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