This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.
Edberg: «Foi incrível poder viajar com Federer durante dois anos»
Se Roger Federer está a realizar uma temporada memorável, muito se deve a Stefan Edberg, um dos melhores tenistas da história e que treinou o suíço durante duas temporadas – 2014 e 2015 -, tendo, por exemplo, um contributo especial na evolução da pancada de esquerda do helvético. Numa entrevista ao Expressen, o ex-treinador de Federer recordou o tempo em que trabalhou com o atual número 2 mundial.
“Foi muito interessante voltar ao circuito pelas mãos do Roger e ver tudo o que mudou nos torneios e nas suas instalações“, afirmou, mostrando-se encantado com a temporada realizada por parte de Nadal e Federer, os grandes dominadores de 2017. “É surpreendente o que se passou este ano. Isto dá-me esperança de que nunca é demasiado tarde. Quanto mais tempo seguem os dois a jogar, melhor será para o ténis e o público”.
O sueco deu também a sua opinião sobre as melhorias dos dois melhores tenistas de sempre. “Tanto o Rafa como o Roger continuam a melhorar enquanto jogadores. Agora jogam um pouco diferente em relação ao passado. Têm um plano melhor. É incrível que possam desenvolver o seu ténis desta maneira a esta altura das suas carreiras”, comentou, admitindo sentir saudades de treinar Federer. “Foi incrível poder viajar com o Roger durante dois anos. Ainda hoje seguimos em contacto. Não como antes, já que está totalmente concentrado na sua carreira, mas falamos de vez em quando”.
Atualmente a trabalhar na sua fundação, Stefan Edberg tem como objetivo ajudar jovens tenistas suecos a terem condições de se tornarem profissionais. “O ténis foi uma grande parte da minha vida e ainda o é. Significa muito para mim poder ajudar o ténis sueco. Os meninos e meninas merecem isto. Creio que é uma grande ajuda”. Aos 51 anos, o ex número um mundial admite que a idade já se começa a fazer sentir, apesar de continuar a jogar com alguma regularidade. “Já tive melhores dias mas ainda consigo aguentar a bola. Jogo uma/duas vezes por semana porque me divirto e com jovens de 18 ou 19 anos”.
O vencedor de 6 títulos do Grand Slam falou ainda do atual momento pessoal do seu antigo rival, Boris Becker, que enfrenta graves problemas financeiros. “É difícil terminar uma carreira, especialmente no mundo do desporto. Tens que te preparar bem mentalmente. É muito importante encontrar algo que te interesse. Não é fácil, mas há muitas possibilidades. O essencial é isso, estar preparado psicologicamente e ter um plano para não deixar que o tempo passe”, concluiu.
- Categorias:
- Não categorizado