Vajda: «Djokovic não é reconhecido como Nadal e Federer por vir de um país pequeno» - Bola Amarela Brasil

Vajda: «Djokovic não é reconhecido como Nadal e Federer por vir de um país pequeno»

Por admin - junho 4, 2018
Novak Djokovic of Serbia and his coach Marian Vajda (L) attend a training session prior the 2015 French Open tennis championships at the Roland Garros stadium in Paris on May 20, 2015. AFP PHOTO / MIGUEL MEDINA (Photo credit should read MIGUEL MEDINA/AFP/Getty Images)

Marian Vajda foi a grande novidade para a temporada de 2018 na equipa de Novak Djokovic. O técnico eslovaco, que voltou a trabalhar com o antigo número um mundial um ano depois da separação, deu uma muito interessante entrevista ao Sport Klub, onde abordou alguns aspetos da sua parceria com o sérvio.

Vajda começou por dizer quando conheceu Djokovic. “Conheci o Novak quando era um novato e tinha apenas 18 ou 19 anos. Era muito fácil de comunicar com ele. Tinha todas as condições para jogar ténis e tinha em mente ser número um. Era um jovem sério, aberto, comunicativo e com muito espírito de luta”, explicou.

Na opinião do treinador, Djokovic não tem recebido o crédito que devia por parte da opinião pública, comparando com Roger Federer ou Rafa Nadal“Creio que o Novak não é tão reconhecido como o Federer ou o Nadal porque vem de um país pequeno. Não me quero alongar muito sobre isto, mas ninguém o reconhece o suficiente. Sobre o Roger e o Rafa falavam muito quando não estavam bem enquanto que com o Novak parece que todos se tinham esquecido dele depois de um mau ano. Dói-me ver isso”, criticou Vajda.

E na opinião de Vajda, qual o nível atual de Djokovic? “Diria que está a 75-80% das suas possibilidades. Cada jogo ganho é como ganhar um Grand Slam. As pessoas pensam que já regressou mas não, necessita de mais tempo. Só trabalhamos juntos há dois meses mas já chegámos longe. Não sei quanto falta para terminar a carreira mas estou convencido que pode voltar ao melhor nível e a ganhar em grande”, concluiu.

Recorde-se que Nole se encontra nos quartos-de-final em Roland Garros, tendo como próximo adversário o italiano Marco Cecchinato.