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Djokovic: «A guerra moldou a minha capacidade de luta e força mental»
Novak Djokovic tenta, neste domingo à noite, fazer história: conquistar o último Masters 1000 que nunca venceu e tornar-se no primeiro jogador de sempre a ter no seu palmarés os nove títulos da principal categoria ATP. Tem pela frente Roger Federer na final, e o seu caminho até ao derradeiro encontro em Cincinnati, nos Estado Unidos, não ficou marcado por duras batalhas, que o sérvio de 31 anos conquistou a pulso.
Esta recusa à resignação, que tantos títulos fez o campeão de 13 Grand Slams vencer quando pareciam perdidos, não vem do nada. “Vem da minha capacidade de sobreviver em court”, disse o ex-número um mundial, que venceu quatro dos cinco encontros em três partidas. Ter sobrevivido a circunstâncias particulares de guerra foi duro para mim e para a minha família, bem como para todo o país”.
“Mas foi uma experiência que se tornou valiosa que me moldaram e me tornaram naquilo que sou hoje, principalmente a minha força mental, o nunca desistir e o espírito de luta”, disse Djokovic relembrando os conflitos vividos nos Balcãs nos anos 90.
“Este tipo de experiências por que passei no passado ajudaram-me, sem dúvida, a ser mais sensível em relação à vida, a apreciar mais as coisas e a ter mais consciência de quem sou. As coisas podem mudar rapidamente, e temos de ter respeito por isso, e ficar agradecidos. Por outro lado, isso fez com que tivesse mais fome de sucesso. Isso fez com que me tornasse mais trabalhador, porque não tive apoio de ninguém, tive de conquistar tudo do zero, com as pessoas mais proximas de mim”, sublinhou Djokovic após o seu embate das meias-finais, diante de Marin Cilic.
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