Henman: «O Federer é a prova humana de como o ténis mudou e evoluiu»

Henman: «O Federer é a prova humana de como o ténis mudou e evoluiu»

Por José Morgado - dezembro 4, 2018

Tim Henman, um dos melhores tenistas britânicos das últimas décadas e antigo top 5 mundial, utilizou o exemplo prático de Roger Federer para mostrar as mudanças e evoluções do ténis ao longo dos últimos anos. O britânico, com funções diretivas em Wimbledon, é fã assumido do suíço de 37 anos.

“Quando em 2001 derrotei o Roger Federer nos quartos-de-final, dois dias depois de ele ter batido o Pete Sampras, o seu jogo era praticamente serviço/volley a cem por cento, quer com o primeiro, quer com o segundo saque”, lembra Henman, em declarações ao podcast radiofónico ‘Under Review’.

O inglês elogia Federer. “Quando ele ganhou Wimbledon pela primeira vez em 2003 já só foi à rede em 10 por cento das vezes. Isso mostra como o ténis mudou e evoluiu nesse período e daí para a frente. Mudaram os jogadores mas também as condições”.

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Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 13 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: josemorgado@bolamarela.pt