Nadal diz que não está a 100 por cento: «Se estivesse seria mais difícil para ele...»

Nadal diz que não está a 100 por cento: «Se estivesse seria mais difícil para ele…»

Por José Morgado - janeiro 27, 2019
Tennis – Australian Open – Semi-final – Melbourne Park, Melbourne, Australia, January 24, 2019. Spain’s Rafael Nadal reacts during the match against Greece’s Stefanos Tsitsipas. REUTERS/Edgar Su – UP1EF1O0UZNVS

Rafael Nadal, derrotado este domingo de forma clara na final do Australian Open diante de Novak Djokovic, fez um discurso inspirado na cerimónia, ainda em court, mas depois em conferência de imprensa apareceu com um tom e opinião bem diferentes sobre a final, ainda que nunca retirando o foco do essencial: Djokovic, agora como sete títulos em Melbourne, foi melhor…

“É difícil dizer se este foi o melhor encontro que ele já jogou contra mim. Ele esteve muito bem, é verdade, mas eu não estava ao nível suficiente para dar aquele extra necessário. No tempo em que estive afastado não consegui treinar tão bem a parte defensiva do meu jogo quanto a ofensiva. E isso notou-se. Poderia perder na mesma se estivesse a cem por cento, mas seria mais difícil para ele. Não consegui correr a cem por cento e não consegui devolver aquela bola extra que era necessária”, assumiu o espanhol de 32 anos, em conferência de imprensa.

O espanhol recusa a ideia de que foi ‘destruído’. “Penso que não fui. São coisas que acontecem a todos os melhores jogadores da história. Em termos mentais, custou-me mais perder em cinco sets em Wimbledon, pois aí joguei bem e podia ter vencido… Sei o que tenho a melhorar, preciso de encontros. Vou para casa, descansar um pouco, trabalhar e o meu próximo torneio é Acapulco [dentro de um mês].”

 

Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 13 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: josemorgado@bolamarela.pt