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Federer revela o porquê de voltar à terra batida e diz não se tratar de qualquer despedida
Roger Federer, atual número sete mundial e que joga já esta segunda-feira a primeira ronda do ATP 500 do Dubai, anunciou durante a semana passada a sua confirmação no ATP 1000 de Madrid, naquela que vai ser a sua única prova de preparação para Roland Garros.
O suíço não joga em terra batida desde 2016 e, numa entrevista com o Sport360, explicou o porquê de voltar este ano ao pó de tijolo. “A decisão foi tomada de forma isolada: ‘Quero ou não jogar em terra batida?’ A resposta foi que sim. Isto não significa que seja a minha última temporada em terra batida, nem que tenha de jogar mais uma vez em terra antes de me retirar. Esse não é o pensamento”, explicou o helvético de 37 anos.
Federer continuou a explicação. “Não quero jogar muitos torneios, prefiro fazer isto para manter o ritmo e desfrutar desta superfície. Eu nos meus horários com a família e com a minha equipa estava em sintonia para voltar à terra batida”.
O suíço revelou como vão ser os primeiros momentos em que jogar no pó de tijolo. “Vai ser um desafio, disso não há dúvidas. Depois de dois anos sem jogar em terra também senti falta dos franceses nestas últimas três temporadas, creio que a equipa compreendeu que estava com a disposição para fazer de novo. No fim de contas, cresci na terra batida. Sinto que o meu corpo agora é suficientemente forte para voltar a fazer as mudanças de superfície de hard court para terra e logo de terra para relva”, admitiu.
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