Tsitsipas: «Um bom torneio não significa nada. Tenho de continuar humilde»
Finalista em Barcelona, Stefanos Tsitsipas chegou esta segunda-feira a Portugal e, horas depois, quando já só vagueavam pelos corredores do Millennium Estoril Open os adeptos mais resistentes, fomos encontrá-lo no court, a treinar com Gonçalo Falcão, sob as firmes orientações de Apostolo Tsitsipas.
Esta pressa de se adaptar às condições da terra batida do Clubde de Ténis do Estoril, no rescaldo do melhor resultado da carreira, tem um nome: humildade. “Um bom torneio não significa nada; tenho de continuar humilde”, disse o jovem grego na sua já tardia passagem pela sala de imprensa, depois de vencer o seu primeiro desafio no Estoril, deixando para trás um Pablo Andujar em grande forma.
“O aspeto mental é o maior desafio. Tenho de me manter consciente de que não interessa o que aconteceu a semana passada e que há que mostrar o trabalho que tenho feito”, continuou o jogador de 19 anos, 44.º mundial, destacando o jogo experiente do veterano espanhol.
“Sabia que ia ser um jogo difícil com o Pablo, que venceu há três semanas em Marraquexe. É um jogador duro do fundo do court e conhece muito bem a terra batida. Mudei alguns aspetos no meu jogo para o tirar da sua zona de conforto e consegui vencer”, analisou Tsitsipas, antevendo mais “um dia duro no ‘escritório’ na próxima ronda. Defronta o sul-africano Kevin Anderson, número oito mundial e principal favorito ao triunfo no CT Estoril.