Tiafoe diz que possui alto QI tenístico e assegura que é subestimado no circuito
Frances Tiafoe chegou ao US Open com expectativas elevadas depois de ter alcançado as semifinais em 2022, mas, até o momento, parece estar correspondendo.
O norte-americano está jogando em um nível muito alto e já avançou para as oitavas de final da competição, no entanto, sem surpresa, o número 10 do mundo não está satisfeito e quer mais. Muito mais.
UM NOVO TIAFOE EM COMPARAÇÃO COM O PASSADO
Mudou o foco. As coisas simplesmente começam a funcionar. Fui muito mais profissional nos últimos dois, três anos mas quando obténs grandes resultados, vês que o trabalho dá frutos. Claro que não podes continuar a fazer as mesmas coisas que fazias para chegar às meias-finais daqui no ano passado. Não posso replicar o que fiz. Tenho que continuar a evoluir, a tentar acrescentar coisas ao meu jogo mas sempre a ser eu mesmo.
US OPEN, UM TORNEIO ÚNICO
Em nenhum verão joguei no meu melhor nível antes de chegar ao US Open, por isso, não importa muito. Há torneios que são muito importantes para mim durante o verão: Washington e este. Se estiver bem nos Masters 1000, perfeito; se não, também genial. Quero jogar o meu melhor tênis aqui, é o que realmente importa, embora seja algo que precisa mudar. Adoro jogar aqui, é uma sensação especial. Desde criança que sempre quis competir aqui, é divertido. Posso ser eu mesmo, provavelmente devido ao ambiente e à energia de Nova Iorque.
EXIGÊNCIAS MENTAIS E FÍSICAS
É difícil, muito difícil. Tiro o chapéu para o que o Novak, Rafa, Federer, Murray e até o Berdych ou Del Potro fizeram. Chegar aos quartos, às meias… é difícil. São duas semanas, há muitas distrações. Tens que estar no momento durante duas semanas, é desafiador. Mas sem dúvida que vale a pena. Todos querem ir bem nos Grand Slams. Coloquei demasiada ênfase nos Slams depois do ano passado e quase que foi um prejuízo para mim.
SOBRE HIJIKATA, O PRÓXIMO ADVERSÁRIO
Não sei muito sobre o seu jogo, sei que ganhou muitos encontros, mas não vi nada do seu tênis. Vamos ver o que acontece. Tenho vontade de enfrentá-lo, vai ser emocionante. Acredito que sou subestimado quando se trata do QI no tênis. As pessoas só falam de mim como alguém enérgico, alguém que utiliza o público. Muitos não falam de como tenho uma série de ferramentas. Não tenho medo de fazer o que for preciso para vencer um jogo de tênis.