Soderling recorda Big Three: «Foi muito difícil o resto dos jogadores terem o seu espaço»
Lembra-se de Robin Soderling? Outrora número 4 do ranking ATP, terminou a carreira de forma precoce devido a alguns problemas de saúde, mas continua ligado ao ténis. Afinal de contas, estamos a falar do capitão da seleção sueca na Taça Davis, e foi nessa condição que deu uma entrevista à Marca, na qual lembrou os seus tempos áureos. Um deles aconteceu, claro, em Paris, quando se tornou no primeiro homem a bater Rafael Nadal em Roland Garros.
“Foi um bom encontro, mas foi só um jogo de ténis. Tive vários anos bons e fico com boas recordações. O nome de Roland Garros está mais ligado a Rafa do que a mim. Quantos já ganhou? 12 ou 13? Já perdi a conta… O que fez ali é incrível e não volta a acontecer na história”, começou por afirmar.
E eis que chega a pergunta ‘obrigatória’. Quem é o melhor de sempre? “Depende do jogador de que gostares mais. O que é evidente é são os três melhores de sempre e é impressionante que tenham coincidido no tempo. Foi muito difícil o resto dos jogadores terem o seu espaço. Lembro-me de quando era número quatro e tinha de os enfrentar”, apontou.
Quem era o mais difícil? Soderling não tem dúvidas. “Não digo que seja o melhor, mas o que mais incomodava o meu ténis era Federer. O seu estilo não ia bem com o meu jogo. Outros dirão que lidam mal com Nadal e outros com Djokovic”, destacou.