Ruud fala da amizade com Nadal e rende-se a Djokovic: «É o mais perto que há de um robot»
Casper Ruud foi uma das grandes figuras de 2022, ao acabar a temporada como número três mundial, isto depois de chegar às finais de Roland Garros e US Open, por exemplo. O norueguês garante que se mantém tranquila e relativiza a queda que poderá ter no ranking, enquanto também fala abertamente sobre Rafael Nadal e Novak Djokovic.
SEM MEDO DE DESCER NO RANKING
O objetivo é tentar manter-me num ranking parecido, top 10, top 5, e lutar pelos maiores títulos. Em 2022, acabei como número três. Se em 2023 acabar como número seis ou doze, não vou ficar desiludido, continua a ser um bom resultado. O ano passado foi extraordinário.
PESO DE 2022
Foi mesmo extraordinário. Deu-me confiança e motivação para seguir em frente. Ainda sou muito jovem e espero ter muitos anos de carreira. Ter uma época assim, no início da carreira, é muito gratificante, mas pode ser duro porque as expectativas aumentam. Mas no fim só me tento centrar em cada encontro, não importa se é uma primeira ronda ou final. E não penso no que os outros dizem ou pensam de mim ou como vão reagir se eu perder.
AMIZADE COM NADAL
É verdade que desenvolvi uma amizade com Nadal. Adoramos jogar golfe, então se estivermos os dois em Maiorca ele convida-me para jogar, o que é muito bom. Que nos vemos há muito boa relação. Acho que lhe posso chamar amigo, é muito boa pessoa.
FORTALEZA DE DJOKOVIC
Djokovic é o favorito para o Australian Open, mas há outros jogadores capazes de lhe ganhar. Ele é o mais próximo que há de um robot, mas também é humano. No ano passado perdeu alguns encontros, como o da Laver Cup com o Aliassime ou o de Paris com Rune.