Ruud explica suas principais dificuldades para jogar na grama
As dúvidas sobre o nível com que Casper Ruud chegaria a Wimbledon eram grandes. Nesta segunda-feira (3), ele começou muito bem, chegou a oscilar, mas superou o qualifier Laurent Lokoli (199º da ATP) em quatro sets. O número 4 mundial afirma que se sente bem e com vontade em chegar longe naquele que é, teoricamente, o Grand Slam mais difícil para ele.
EXPECTATIVA PARA WIMBLEDON
Sente-se algo bonito e especial ao vir a este torneio, ainda para mais a jogar na Quadra 1, que é algo que não tinha feito até agora. Cada triunfo que tenha aqui é importante, o meu pai também não teve um bom retrospecto aqui, por isso, cada vitória merece uma celebração familiar. A verdade é que é uma boa sensação jogar sem pressão, relaxado e deixando fluir o meu tênis. Espero continuar assim no próximo jogo.
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CRÍTICAS PELA POUCA PREPARAÇÃO
As pessoas podem opinar o que quiserem, mas a temporada é longa e exigente para mim, por isso, tenho que ter algum descanso. A opção natural para mim é pular alguns torneios entre Roland Garros e Wimbledon, sobretudo, porque tenho planejado continuar a competir no saibro depois de terminar a minha participação aqui. Isto não significa que não leve este torneio a sério, mas tenho que guardar forças para estar preparado para a segunda metade do ano. Mas estou aqui, motivado e quero ir bem. É sempre um bonito desafio jogar um torneio tão especial como este.
PRINCIPAIS DIFICULDADES NA GRAMA
A mobilidade é complicada para mim, não me vejo com a segurança necessária nos apoios para meter tanta força e intensidade nas pernas ao bater como faço no saibro. Isso reduz a potência das minhas pancadas. Sei que convém dar passos curtos e velozes, algo que tira algum perigo dos meus golpes e me faz ser precavido, especialmente, quando tenho que bater na bola em movimento. Está claro que o melhor é ter um grande serviço e um bom drive. Eu também não tenho dos melhores slices, me custa ir à rede… É difícil para mim, mas tenho vontade de melhorar.