Rinderknech: «Se não forem Sinner, Alcaraz ou top 10 de juniores vão para a faculdade nos EUA»
Há cada vez mais jogadores que escolhem o caminho da faculdade nos Estados Unidos antes de apostarem a tempo inteiro na carreira tenística. Em Portugal há o grande exemplo de Nuno Borges, que acabou por brilhar em larga escala ao serviço de Mississipi State. Um outro caso de sucesso é o de Arthur Rinderknech, atual número 57 do Mundo, que representou Texas A&M. E o francês deixa um conselho muito claro.
“A menos que sejas Carlos Alcaraz ou Sinner, ou top 10 de juniores, vão para a faculdade nos EUA”, começa por afirmar. “Não tinha por que começar no circuito aos 18 anos quando não era suficientemente bom nem maduro, profissionalmente falando, para jogar no circuito. Tive maturidade para pensar nisso e decidi ir para os Estados Unidos. Deu-me tempo e agora tenho um curso que me dá segurança no futuro. Posso jogar relaxado. Comecei com 22 anos e não com 18, o que me ajuda a dar passos mais facilmente”, afirmou.
Rinderknech não tem dúvidas e acredita que esse devia ser um passo cada vez mais claro para a grande maioria dos jovens, podendo abrir outras portas ou servir de melhor preparação para o futuro.
“Qualquer um que não seja top 10 de juniores devia ir para o College. Se não estás lá, há muitas incertezas quanto ao futuro no circuito profissional. Uns desaparecem no ténis profissional, outros perdem-se a jogar Futures durante anos. Vão para os EUA! Tomem as rédeas das vossas vidas e não dependam só do papá, da mamã ou do treinador”, rematou.