Podoroska: «Não quero acordar deste sonho que estou a viver»
Nadia Podoroska, de 23 anos, é uma das grandes histórias desta edição de Roland Garros. A jovem argentina, que começou 2020 fora do top 250 e entrará no lote das 50 primeiras na próxima semana, independentemente daquilo que ainda aconteça nesta, apurou-se esta terça-feira para as meias-finais do Grand Slam francês, um resultado impensável quando viajou para Paris para a jogar a fase de qualificação, há três semanas.
“Estou a viver um sonho do qual não quero despertar. Passaram-se muitas coisas durante a paragem por causa do coronavírus. Melhorei muitos aspetos do meu ténis, mas o mais relevante foi mesmo o mental. Se me tivessem perguntado há umas semanas se acreditava que chegaria às meias-finais aqui em Roland Garros, diria logo que não”, assumiu a argentina após alcançar a maior vitória da sua vida nos ‘quartos’, diante da ucraniana Elina Svitolina, número cinco mundial.
Podoroska aponta ao futuro e não tem dúvidas sobre quais são os seus sonhos. “Quero ser número um do Mundo, isso nunca mudou. Sinto-me bem, vou jogar por um lugar na final de um Grand Slam e estou pronta”, contou a jovem que venceu 22 dos 25 encontros que disputou deste o regresso da modalidade, em agosto.