Os nossos campeões em discurso direto
Ao terceiro dia, o triunfo na eliminatória não só ficou confirmada com a vitória de João Sousa mas também cimentada com a conquista do quarto ponto por parte de Frederico Silva, naquele que foi o embate que encerrou o confronto com a Finlândia disputado no Clube de Ténis de Viana do Castelo.
Terminadas as tarefas no court, foi a vez de capitão e jogadores nacionais passarem pela sala de imprensa para analisarem o ultimo dia daquela que foi umas das melhores eliminatórias da seleção nacional na maior competição por equipas no ténis, conforme admitiu Nuno Marques.
João Sousa – Joguei a um excelente nível a maior parte do encontro, estou contente com o meu nível exibido e obviamente muito satisfeito por ter ajudado Portugal a vencer não só este ponto mas também a eliminatória. Foi provavelmente o meu melhor encontro terra batida [na Taça Davis].
Frederico Silva – [Esta eliminatória] vai ficar marcada, porque foi a primeira em que senti realmente o que é a Davis. Foram três dias muito intensos. Sentimos estes encontros de uma forma que não sentimos quando estamos a jogar sozinhos em torneios. Estas vitorias dão-nos sempre mais felicidade e o sentimento de dever cumprido.
Rui Machado – É o meu 13.º ano a jogar e sinto a semana da Taça Davis como uma semana muito especial. Sempre estive disponível, sempre arranjei espaço no meu calendário. Estive muitas vezes dentro do campo e senti muito apoio por parte dos meus colegas, por isso sinto que quando é não é a minha vez de jogar sinto a responsabilidade de demostrar que, para o bem e para o mal, que os colegas estão com quem está a jogar.
Gastão Elias – Eu faço o meu trabalho, que é trabalhar todos os dias, jogar torneios e tentar subir no ranking. Depois, se vou ser convocado ou não, depende sempre de muitas coisas, depende de resultados, de confiança, de lesões. Portanto, espero estar a um bom nível para poder ser convocado [contra a Bielorrússia].