Norte-americano arrasa Australian Open: «Se fosse o Federer e o Djokovic não jogavam nestas condições»
O início do Australian Open está a ficar marcado pelas condições adversas provocadas pelos incêndios que estão a assombrar a Austrália. O fumo que se faz sentir está a deixar os jogadores sem grandes condições para competir e as críticas à organização não páram de chegar.
Noah Rubin, tenista norte-americano, de 23 anos, foi uma das vozes mais fortes a fazer-se sentir. “Se o Federer e o Djokovic estivessem a jogar a final as coisas seriam feitas de maneira diferente? Essa é a pergunta e terias de pensar que não estariam a jogar nestas condições. É um lugar onde é difícil estar, obrigar os jogadores do qualifying a disputar os seus jogos”, admitiu.
Rubin destacou, ainda assim, a obrigatoriedade em jogar esta prova. “Não temos demasiadas oportunidades para ganhar o dinheiro que ganhamos aqui e subir no ranking. Mesmo perdendo na primeira ronda, ganhamos mais dinheiro que em qualquer outro torneio, por isso, dizer que não vamos jogar é uma questão realmente difícil”, referiu o atual 250.º do ranking.
“Podem pensar que não é algo tão grave, mas eu estou aqui fora a jogar ténis durante três horas e eles não. Podemos queixar-nos disso, mas não nos vamos retirar. Não me posso dar ao luxo de me retirar num torneio como este. Sou um profissional, mas o esforço dos apanha-bolas e de outras pessoas é ridículo”, concluiu Rubin.