Nadal: «É uma loucura pensar no Grand Slam de calendário, mesmo que estivesse saudável»
Rafael Nadal deu esta segunda-feira uma muito interessante entrevista ao site espanhol do ATP Tour, no pós-14.º título em Roland Garros. O espanhol de 36 anos assegura não ter ficado ofendido com o facto de muita gente o ‘ter reformado’ nas últimas semanas.
SENTIU-SE SUBSTITUÍDO?
Falou-se muito e é normal que assim seja. Não leio nem ouço muitas coisas. Normalmente afasto-me disso e foco-me no que interessa. O tempo em que estive a afastado com problemas físicos coincidiu com o aparecimento do Carlos Alcaraz, que ganhou Miami, Barcelona e Madrid. É normal que se fale muito dele porque é alguém espetacular e que traz muitas coisas boas ao ténis. Entendo a promoção que lhe é feita, mas eu faço o meu caminho.
É POSSÍVEL BATER O RECORDE DE 14 ROLAND GARROS?
Parece impossível… mas não é. Tudo pode acontecer. É muito difícil, obviamente, mas não descarto que aconteça.
TÍTULO IMPORTANTE MENTALMENTE?
Muito importante a nível tenístico porque ganhei a jogadores muito bons. A nível mental também. Depois de tudo o que se passou depois de Indian Wells, em Roma… foi muito importante.
MELHOR VITÓRIA SOBRE DJOKOVIC DOS ÚLTIMOS ANOS?
A final de 2020 talvez tenha sido melhor em termos de nível. Este teve mais emoção pelo resultado, mas não consegui manter o nível no segundo set porque não vinha muito bem preparado dos meses anteriores e senti isso, essas dúvidas, nesse momento.
GRAND SLAM DE CALENDÁRIO É POSSÍVEL?
É uma loucura pensar no Grand Slam de calendário, mesmo que estivesse saudável. Ninguém conseguiu fazê-lo desde Rod Laver. Djokovic foi quem esteve mais perto. Mais do que ganhar os quatro Grand Slams, assinaria já hoje ter a possibilidade de jogar os quatro.
https:\/\/bolamarela.pt//bolamarela.pt//bolamarela.pt/nadal-fiquei-completamente-coxo-depois-de-defrontar-o-moutet-e-foi-ai-que-decidimos-adormecer-o-nervo/