Nadal confirma que 2024 deve ser a última temporada: “Posso nem conseguir fazer meio ano”
Desde que anunciou o tão desejado retorno à competição, Rafa Nadal tem dado várias pistas sobre como se sente e, nesta quinta-feira, voltou a falar sobre isso.
O tenista espanhol, que vai jogar em Brisbane o seu primeiro torneio em praticamente um ano, revelou que o cenário de terminar a carreira esteve mesmo em cima da mesa e admitiu, também, que 2024 pode mesmo ser o seu último ano enquanto profissional, apesar de deixar todos os cenários em cima da mesa.
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FINAL DE CARREIRA ESTEVE EM CIMA DA MESA
Claro que em muitos momentos pensei que não tinha sentido. São muitos anos, muitas coisas, muitas horas de trabalho onde não vê o resultado. Mas continuo a pensar o que disse na última coletiva de imprensa. Creio que não merecia terminar a minha carreira esportiva numa sala de coletivas. Gostaria de terminar de outra maneira. Lutei e mantive a ilusão em todos os momentos para que isso acontecesse. Com dúvidas, com momentos ruins, muito ruins, com momentos melhores. Tive as pessoas certas à minha volta como sempre tive na minha carreira: família, equipe e amigos. Todos me ajudaram de uma forma decisiva a estar onde estou hoje, com a opção de voltar a competir. Também a vontade das pessoas quererem voltar a me ver jogar tem um impacto importante no meu dia a dia.
2024 PODE SER O ÚLTIMO ANO
Isto é uma realidade. Há muitas possibilidades de 2024 ser o meu último ano, sem dúvida nenhuma. Há possibilidade de que seja só meio ano, há possibilidade de que seja um ano completo, há possibilidade de que não possamos chegar a tudo isso. São coisas que agora não consigo responder. Só estou em condições de dizer que volto a competir, que continuo a ter na minha cabeça que há muitas possibilidades de que este seja o meu último ano. Vou desfrutar de cada torneio como se assim fosse. Não quero anunciar como tal porque não se sabe o que pode acontecer. Temos de dar a oportunidade. Creio que vai ser assim, mas não posso garantir a 100%. Trabalhei muito para voltar e, se de repente as coisas e o físico me permitirem continuar e desfrutar, para quê colocar um prazo?