Murray desesperado:«Tenho duas hipóteses. Retiro-me ou continuo a tentar»
Desde 2017 que a vida de Andy Murray é praticamente lutar contra problemas físicos. O antigo número um mundial até chegou a anunciar a sua retirada, no entanto, meses depois mudou de ideias para dar uma nova oportunidade à sua carreira mas as coisas estão longe de ser fáceis.
Atualmente no 123.º posto e sem competir desde Roterdão, Murray confessa que o caminho está a ser complicado. “Desde que me puseram a anca de metal sabia que não ia ser fácil voltar mas não esperava que fosse tão difícil. Estou a treinar no duro há muito tempo mas as dores continuam e quando chego ao court não sou capaz de me exibir ao nível que espero. Só tenho duas opções: retirar-me ou continuar a tentar. Já não desfruto como há alguns anos mas ainda quero jogar”, admitiu em entrevista ao standar.co.uk.
O britânico também aproveitou para falar sobre a igualdade de géneros, ele que é uma das vozes mais fortes deste tema, no mundo do ténis.
“Quando comecei a trabalhar com a Mauresmo percebi o tremendo machismo que há. Uma antiga número um do mundo era julgada como alguém que não me podia treinar. Julgaram-na pelo simples facto de ser mulher. Sermos tratados da mesma forma é um direito humano, não estou a pedir nada estranho”, frisou.