Medalha de ouro olímpica ou Wimbledon? Escolha fácil para Federer
Do luxuoso e praticamente imaculado currículo de Roger Federer não consta a medalha de ouro olímpica mas, ao contrário do que se possa pensar, não é uma lacuna que vá tirando o sono ao suíço de 34 anos.
O campeão de 17 títulos do Grand Slam dispensa, até, uma caminhada vitoriosa nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, neste verão, se, em contrapartida, puder brilhar na relva do All England Club como nos bons velhos tempos.
“[Os jogos Olímpicos] são um grande acontecimento este ano, mas escolheria Wimbledon em vez da medalha de ouro”, confessou Federer quando foi questionado por um dos apresentadores o programa televisivo australiano The Project qual dos dois feitos preferiria conquistar.
A minha grande prioridade é Wimbledon, foi onde vi os meus heróis vencer e foi onde sonhei ganhar desde pequeno
“É difícil comparar as duas, mas os Grand Slams têm uma grande reputação. Joguei todos eles e consegui impulsionar a minha carreira […] A minha grande prioridade é Wimbledon, porque foi onde vi os meus heróis vencer e foi onde sonhei ganhar desde pequeno”, reiterou o sete vezes campeão do Grand Slam inglês.
Do seleto All Engand Club para o fogoso Melbourne Park, Federer admitiu não se sentir ainda a 100 por cento, depois da gripe que o afetou durante o torneio de Brisbane, na semana passada, mas espera estar totalmente recomposto na próxima segunda-feira, quando o Open da Austrália arrancar.
Questionado sobre quem vai estar na final do Happy Slam, além dele próprio, o helvético respondeu desta forma: “uh… neste momento, tudo indica que seja o Novak Djokovic, a questão é saber se eu lá estarei. Ele jogou muito bem nos últimos anos, é claramente o favorito para este Open da Austrália”.
“Vou dar um passo de cada vez, principalmente depois de no ano passado ter perdido na terceira ronda. Quero fazer melhor do isso, definitivamente”, rematou o tetracampeão do Grand Slam inaugural da temporada (2004, 2006, 2007 e 2010).