Mauresmo rebate críticas de Dodig sobre táxis e fala sobre polêmica das sessões noturnas
As críticas de Ivan Dodig à organização de Roland Garros no discurso após vencer o título de duplas repercutiram muito no mundo do tênis. O croata reclamou de ter que chamar um táxi para ir ao complexo todos os dias, o que resultou em diversos atrasos. Por isso, ele disse que se sentia “tratado como um turista”. Diretora do torneio, Amélie Mauresmo rebateu Dodig e deu a sua versão do ocorrido.
“É necessário contextualizar este assunto. Temos uma política quanto ao transporte oficial do torneio. Podemos levar os jogadores a um raio de cinco quilômetros, dentro do qual há 19 hotéis. Se você fica em um deles, pode reservar um carro do torneio para os deslocamentos. O que acontece é que ele ficou no outro lado da cidade. Falamos com ele para que mudasse de hotel, oferecemos soluções, mas não temos um número ilimitado de carros e temos que ser responsáveis e consequentes com as nossas normas. Não é aceitável se expressar assim na quadra e faltar à verdade”, afirmou de forma ríspida.
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Mauresmo falou também sobre a polêmica das sessões noturnas com falta de jogos femininos. “É verdade que podemos melhorar a gestão das sessões noturnas, mas houve um grande equilíbrio de género nos jogos da quadra Philippe Chatrier durante todo o torneio nas sessões diurnas. Ouvi tenistas, como a Pegula, decepcionadas por só ter havido um jogo feminino em sessão noturna, mas quero deixar claro que algumas jogadoras de alto perfil pediram para não jogarem de noite. Não é fácil gerir tudo isto”, disse.