Marton, o grande herói do fim-de-semana de Davis Cup
Marton Fucsovics, um antigo número um mundial de juniores (2010) que nunca conseguiu afirmar-se como jogador de topo enquanto profissional, está finalmente a dar cartas no circuito ATP, aos 25 anos. O tenista húngaro passou meia década a ser criticado, com os críticos de ténis do seu país a dizerem que e ele se preocupava demasiado com a imagem e com o corpo e menos com o ténis, mas em 2017 conseguiu finalmente entrar pela primeira vez no top 100, derrotando até pelo meio o nosso João Sousa, recentemente, em Winston Salem.
Mas foi na Taça Davis que Fucsovics viveu os dois melhores fins-de-semana da sua temporada. Primeiro, ajudou a colocar a Hungria no Playoff do Grupo Mundial com três triunfos diante da Eslováquia – dois de singulares e um de pares – e este fim-de-semana, diante da Rússia, voltou a ganhar três encontros em três dias, sempre diante de adversários mais cotados, para colocar a Hungria de volta no Grupo Mundial.
Fucsovics começou por derrotar Andrey Rublev, outro antigo número um mundial de juniores e recente quarto-finalista do US Open, na sexta-feira, depois juntou-se a Atiila Balazs para triunfar na variante de pares e não contente derrotou ainda outra jovem promessa do ténis mundial, o número um russo Karen Khachanov, para colocar a Hungria no Grupo Mundial pela primeira vez desde 1996.
“É um grande momento para mim, para a minha carreira e um fim-de-semana muito especial e importante para o ténis húngaro. Quero muito terminar o ano no top 100 pela primeira vez na carreira”, assumiu Fucsovics, emocionado com o que acabara de viver.
When you get into the #DavisCup World Group for the first time since 1996. Congratulations Hungary ⬆️ pic.twitter.com/K7xArGzF33
— Davis Cup (@DavisCup) 17 de setembro de 2017