Marcelo Rebelo de Sousa: «Já é o segundo ano em que perco a final e não poder ser. Para o ano venho!»
Não foi pontualidade britânica mas foi com apenas alguns minutos de atraso que o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, chegou ao Millennium Estoril Open para assistir ao encontro de Pedro Sousa com Gilles Muller.
À sua espera e de raqueta na mão, não Pedro Sousa, porque esse já estava já em preparação para a partida relativa à primeira eliminatória, mas Gastão Elias. Depois de cumprimentar Carlos Carreiras, presidente da Câmara de Lisboa, João Zilhão, diretor do torneio, e outras individualidades, Elias ofereceu uma raqueta ao presidente, entusiasta e praticante da modalidade há muitos anos.
“Leve, leve [raqueta]. Faz-me umas saudades. Comecei a jogar ainda com umas madeiras que eram muito pesadas”, comentou a propósito do presente que havia recebido das mãos do número 107º do ranking mundial, embora confesse já não jogar “há 16 anos”.
Apesar de presença assídua no torneio, Marcelo Rebelo de Sousa lamenta nas últimas duas edições não ter conseguido marcar presença no encerramento do Millennium Estoril Open. “Venho sempre e tenho pena de não poder vir mais vezes. Para o ano, já decidi, venho à final. Já é o segundo ano em que perco a final e não poder ser”,garantiu o Presidente da República, antevendo um futuro complicado para os jogadores portugueses na prova.
“Vamos ver o que resta, mas é difícil porque, de facto, é um naipe muito bom de estrangeiros a lutarem pela subida, muitos jovens. Tanto pode correr bem como mal, no ténis é muito aleatório”, rematou, antes de entrar na tenda Vip para almoçar e ocupar o seu lugar no camarote presidencial do Estádio Millennium.