Leconte não tem dúvidas: «O ténis não está a morrer, mas anda lá perto»
O antigo tenista e número cinco mundial Henri Leconte falou ao Tennis Actu onde falou da carta aberta da jovem argelina Ines Abbou a Dominic Thiem.
“É incrível o que fez a Ines. Ela foi a porta voz da parte do ténis que sofre semana após semana. Estas jovens promessas precisam de dinheiro para conseguir manter-se na modalidade. Há muitíssimos jogadores em dificuldade. Nas últimas semanas, em França, só se falou de Roland Garros, mas há muitos mais problemas neste país. Exemplo disso, são os clubes de ténis. Necessitamos de revitalizar urgentemente o ténis e de dar uma oportunidade para poder evoluir depois de mais dois meses de confinamento. Temos que ajudar este setor. Sem clubes, não vamos encontrar jovens promessas do ténis”, disse, citado pelo Punto de Break.
Leconte defende ainda que esta é um dos piores momentos do ténis: “Estamos num dos piores momentos do ténis. Foram jogados muito poucos torneios este ano e espero que a situação mude nas próximas semanas. O ténis é uma modalidade que, sem espetadores, perde muito dinheiro . Jogou-se o Open da Austrália e ainda estamos na dúvida sobre se se jogarão Roland Garros e o US Open. Não vamos dizer que o ténis está a morrer, mas está lá perto», disse.