Korda era doido por hóquei no gelo mas houve um dia em que o ténis o conquistou
Sebastian Korda está a viver o melhor torneio do Grand Slam da sua carreira no Australian Open, ao estrear-se em quartos-de-final, depois de levar a melhor numa batalha com Hubert Hurkacz. O norte-americano, que conquistou o título de juniores em Melbourne Park há cinco anos, teve uma confissão curiosa no que diz respeito à paixão pelo ténis, tendo em conta que nem sempre foi a modalidade número um no seu coração.
“A verdade é que o meu caminho é bastante diferente do resto dos jogadores porque comecei a jogar ténis muito tarde. Até aos 10 anos era louco por hóquei no gelo e só queria dedicar-me a isso. Tínhamos uma equipa muito boa, dominávamos as competições. Lembro-me que havia dois courts de terra batida ao pé de casa, mas só ia lá de vez em quando, o ténis não suscitava muito o meu interesse”, começou por revelar.
Até que houve um ponto de viragem muito específico. “Tudo mudou no US Open 2009. O meu pai estava a treinar o Rdaek Stepanek e convidaram-me para ir com eles ver os oitavos-de-final, em que defrontou Novak Djokovic. Fiquei maravilhado com o ambiente que se respirava, a energia que os tenistas transmitiam, a ligação com o público, o desafio mental de ganhar e a beleza do desporto. A primeira coisa que fiz ao sair do estádio foi dizer ao meu pai que me queria dedicar ao ténis”, explicou.
Assim foi, e agora vai defrontar Karen Khachanov na luta por uma vaga nas meias-finais do Australian Open, onde até pode defrontar esse mesmo Djokovic… mas só na final.