Karolina Pliskova: «Ainda não sei como gerir a pressão de ser número um»
Em entrevista ao WTA Insider, a 23ª tenista a alcançar a liderança do ranking mundial falou de como o seu novo estatuto pode afetar as suas prestações dentro do court. Recorde-se que Karolina Pliskova vai, em Toronto, jogar pela primeira vez como número um mundial.
“Logo veremos como posso jogar. É o meu primeiro torneio desde Wimbledon, daí que não queira ter muitas expectativas. Isto é algo novo para mim, e ainda não sei como gerir a pressão. Espero que corra tudo bem”, revela a checa, antes de abordar o quão difícil vai ser manter o seu estatuto de líder, ela que defende o título em Cincinnati e final no US Open. “Não ajuda nada (ter de defender tantos pontos). Desde logo não é desejável ter essa pressão de defender tantos pontos, quanto mais sendo número um”.
Muito também se falou da forma como a checa chegou à liderança do ranking. Foi após a derrota de Simona Halep nos quartos-de-final em Wimbledon, uma vez que Pliskova não foi além da segunda ronda, algo que reconhece não ser a situação ideal. “De início não via esta como sendo a melhor forma de chegar a número um. Tinha Wimbledon muito presente, não tinha tido um bom resultado lá. Preferia ter lá chegado tendo ganho um encontro, mas assim não foi”.
Contudo, o número um é mesmo dela, algo que Pliskova atribui ao muito trabalho desenvolvido no último ano, apesar do recente boom mediático. “Desde o verão passado melhorei muito, sendo capaz de competir bem nos grandes torneios. Ganhei três títulos este ano e ainda me falta um Grand Slam”, refere. “Agora tenho mais pressão mediática, mas tento geri-lo de modo a que não afete os meus treinos. De resto nada mudou, continuo a treinar da mesma forma com a minha equipa”.