João Zilhão define objetivo de público para o Estoril Open 2016
A organização do Estoril Open em ténis quer que o segundo ano do evento seja de consolidação, depois de uma primeira edição preparada em tempo recorde, acreditando que o evento pode ser visto ao vivo por 35.000 espetadores. “Queremos consolidar e manter este torneio firme por muitos e bons anos”, afirmou João Zilhão, diretor do Estoril Open, num pequeno-almoço com a imprensa que serviu também para apresentar dados económicos relativos a 2015, ano em que o torneio sucedeu ao Portugal Open.
Depois de na primeira edição o Estoril Open ter sido visto ao vivo por 31.192 pessoas, a organização acredita num aumento de espetadores e, para isso, mantém a aposta na diminuição do preço dos bilhetes, que deverá variar entre os cinco e os 30 euros, com algumas exceções para as primeiras filas, nas quais os ingressos podem custar até 45 euros.
Ao contrário do seu “antecessor”, que se realizava nos ‘courts’ do Jamor, o Estoril Open é exclusivamente masculino, facto que João Zilhão acredita ser difícil de alterar nos tempos mais próximos.
“É um torneio ATP perfeito. O Clube de Ténis do Estoril não tem dimensão para um torneio combinado, no qual, quase tudo, desde os balneários aos campos de treinos, tem de ser duplicado. Há várias situações que complicam essa hipótese. Neste momento, estamos empenhados em consolidar esta prova”, explicou João Zilhão.
No ano passado, a 3Love, uma empresa que nasceu da conjugação de esforços da U.Com, empresa sedeada na Alemanha especializada na comunicação e organização de eventos, do empresário holandês e ex-tenista Benno Van Veggel e da Polaris Sports, do empresário Jorge Mendes, conseguiu manter no calendário do circuito ATP uma prova em Portugal, que acabou por ser conquistada pelo francês Richard Gasquet.
Apesar de admitir que foram feitos “muitos e grandes esforços”, João Zilhão assegurou hoje que “um mês após o final do torneio de 2015, todas as dívidas estavam liquidadas”.
No entanto, admitiu, “existem dívidas de eventos anteriores que não nos dizem respeito”.
Como no ano anterior, a prova dotada de prémios de 520.700 euros, conta com o apoio do Millennium BCP, que também patrocina João Sousa, e da Câmara Municipal de Cascais.