Hingis: «Não trocava a minha carreira por nada nem com ninguém»
Se pudesse escolher, Martina Hingis teria saído do seu último torneio da carreira como campeã. Quanto ao resto, os sabores e dissabores experimentados durante os 23 anos de carreira (interrupções à parte), não há arrependimentos, garante.
“É dececionante acabar o torneio desta forma”, admitiu Hingis após a derrota nas meias-finais de pares do WTA Finals de Singapura, este sábado. “Desejávamos um fim melhor, vencer o troféu”, acrescentou a número um de pares, que atuou ao lado da chinesa Chan Yung-Ja.
“Mas acontece. A vida é assim. O ténis é assim. O jogo é assim. Vou ser sempre grata às minhas parceira. Sem a Sania [Mirza] nunca teria regressado nem voltado a sentir tudo isto. Vencer Wimbledon regressar a número um foi felicidade pura”.
“Acho que não devo ter qualquer tipo de arrependimento, porque joguei muitos encontros, com muitas coisas a acontecerem dentro e fora do court. As coisas acontecem por um motivo e, se são positivas, ótimo. Se não são, aprende-se com elas”, continuou Hings, campeã de 25 títulos do Grand Slam, dos quais cinco foram conquistados em singulares, durante a sua primeira carreira, e 10 (pares) foram arrecadados desde que regressou à ação em 2013.
“Apesar de tudo, estou muito orgulhosa da minha carreira, e não a trocaria com ninguém por nada”, rematou a atual número um de pares e antiga número um de singulares.