«Há vários jogadores alérgicos ao banho», confidencia Feliciano López
Livre de qualquer adereço que o remetesse para o mundo das raquetes, Feliciano López apoderou-se na perfeição da perfumada veste de embaixador da nova fragrância Adolfo Domnínguez, Agua Fresca Xtreme, na cerimónia de lançamento do produto, não se inibindo de fazer algumas inconfidências acerca de um desporto pouco dado a odores vencedores.
Durante o evento, o espanhol de 34 anos admitiu que não passa sem verter sobre si umas gotas do perfume “várias vezes ao dia”, por sentir que a força, o carácter e a intensidade que a fragrância concentra em si combinam com a sua “personalidade” e “maneira de ser”. Um asseado hábito que, se pudesse, estenderia a alguns dos seus colegas de profissão.
“Há vários jogadores que têm alergia ao banho, especialmente os da Europa de Leste”, disse o atual número 17 mundial ao jornal Marca. “Não vou citar nomes porque posso sair prejudicado” apressou-se o jogador de Toledo a acrescentar.
Um futuro pouco afastado dos courts
Odores alheios à parte, López teve ainda tempo para falar sobre si e o seu futuro no ténis, admitindo que, nesta fase da vida, o mais importante é não dar passos maiores do que a perna. “Cheguei a uma altura da minha carreira em que não posso prever o que vai acontecer. Encaro um ano de cada vez. O que mais quero é manter-me competitivo, mas há sempre pequenas metas que vou estabelecendo: uma medalha olímpica, alcançar o top-10, fazer um bom Wimbledon…”
Ainda de corpo e alma no circuito, o espanhol não esconde ter já pensado em alternativas válidas para quando a competição ficar para trás: “umas das coisas que gostava de fazer no futuro era ser comentador de ténis. Tentei uma vez e adorei a experiência. Mas, se o fizer, quero estar totalmente envolvido: seguir os torneios, entrevistar os jogadores… Seria uma opção a considerar”.
Para já, López continua com os pés bem assentes no presente e disputa a partir desta segunda-feira o ATP 250 de Valência, onde surge como segundo cabeça-de-série.