Grigor Dimitrov: «Tenho estado a fazer muito trabalho físico, é sempre bom»
Pode-se dizer que foi um Grigor Dimitrov cheio de pressa aquele que bateu Yuichi Sugita em apenas 52 minutos por 6-2 e 6-1, vitória que lhe permitiu carimbar o passaporte para as meias-finais do Masters de Cincinnati. No final do encontro, o búlgaro não escondeu o quão feliz estava com a sua performance.
“Foi um daqueles dias em que tinhas que te adaptar às condições. Havia muitos remoinhos. Eu sabia exatamente o que tinha que fazer para o derrotar (Sugita). Desde o primeiro ponto senti que estava com ascendente e isso ajudou-me ao logo do encontro”, evidenciou Dimitrov que admitiu que as boas prestações em Cincinnati podem vir a ajudá-lo no US Open.
“Todos os encontros contam, é assim que eu penso agora. Ainda falta mais de uma semana para o US Open, não me quero adiantar no calendário, mas sim, é sempre bom ter estas partidas extra”, referiu. O búlgaro revelou de seguida o trabalho físico que tem vindo a ter de modo a chegar em boa forma ao Grand Slam norte-americano. “Tens que estar sempre pronto (jogar cinco sets). Fiz muito trabalho físico na pré-época, mas também ao longo do ano. Sempre que tenho alguma oportunidade para fazer fitness, faço-o. É sempre uma boa adição e estou muito confiante com o meu físico agora”.
Por fim, quando confrontado sobre o que diria ao Dimitrov dez anos mais novo, sabendo o que sabe agora sobre a sua carreira, o búlgaro volta a referir a parte física da preparação. “Podia dizer muitas coisas. Mas cada um tem o seu caminho e tens de trabalhar para encontrar o teu, o que funciona para o teu corpo. Tens que te sentar, falar com a tua equipa e definir objetivos. Há muitas componentes a tratar para definires o teu caminho certo, a carga de trabalho correta, se mais peso, se mais balanço, se mais trabalho no court. Tanta coisa que é diferente de jogador para jogador. Mas uma vez que descubras a que se adequa melhor a ti, segue-a, mesmo depois de dias maus”.