Fritz explica o porquê da evolução do tênis norte-americano
Taylor Fritz estreou no top 5 mundial no início da semana e o norte-americano parece estar levando bem a sério esse novo estatuto.
Fritz venceu recentemente o ATP 250 de Delray Beach, vem em uma sequência de sete vitórias seguidas e, nessamadrugada, vai lutar por um lugar na final do ATP 500 de Acapulco frente ao compatriota Tommy Paul, algo que confirma o enorme momento do tênis norte-americano, que conta com dez tenistas no top 50 mundial.
BOM MOMENTO DO TÊNIS NORTE-AMERICANO
A chave foi o bom grupo que tivemos na USTA e a evolução que tivemos com o passar do tempo, empurrando uns aos outros com os nossos resultados. Somos uma geração muito jovem que finalmente demonstrou ser melhor do que diziam. No final, quando vê o que um é capaz de fazer, o resto pensa também que consegue fazer, essa competição saudável foi o que nos levou até aqui, algo que talvez tenha faltado nas gerações anteriores.
TRABALHO MENTAL
Depende muito de como está a ser o jogo, em alguns momentos preciso de libertar alguns pensamentos, analisar algumas coisas, é normal que depois de certos pontos precise de dizer algo a mim mesmo, recordar o que tenho que fazer no ponto seguinte ou me dar algum tipo de sinal. Trata-se de ter uma espécie de rotina adquirida com o tempo, uma maneira de plantar uma estratégia ao longo do jogo.
MUDANÇAS ENQUANTO JOGADOR
A verdade é que não trabalhei o fator mental fora de quadra de uma maneira concreta, penso que tudo se baseia quando estou a jogar bem. Jogar bem significa aumentar o teu nível de confiança, que ao mesmo tempo proporciona melhores pancadas dentro de quadra, aí é onde o fator mental trabalha de uma forma mais fácil porque é quando mais confio no que estou fazendo. Quando chegam os momentos de pressão, respondo melhor devido a essa confiança e sou capaz de lidar com esses detalhes.
CONFIANÇA PARA 2023
Está sendo um grande início de temporada, estou com muita confiança depois de ter vencido grandes jogadores, tenho a certeza que vai ajudar em Indian Wells. Agora preciso de continuar a trabalhar e dar mais um passo, seria incrível ganhar aqui o título, ainda que a verdade é que também não estou a dar muitas voltas com isso. Agora só penso no meu próximo rival, o meu próximo jogo.