Federer e a sua frase de eleição: «É bom ser importante mas é mais importante ser amável»
Depois de uma fase menos positiva nos torneios de Indian Wells e Miami, Roger Federer optou por não disputar a temporada de terra batida, tendo apenas regresso marcado para o ATP 500 de Halle, prova jogada em relva. O agora número dois mundial é conhecido pela sua estabilidade familiar e, numa entrevista ao Miami Herald, o jogador de 36 anos abordou o seu lado mais paternal.
Federer reconhece que é difícil passar, em simultâneo, tempo com os quatro filhos. “Tento passar tempo sozinho com dois dos meus filhos ao mesmo tempo. Às vezes fico meia hora a sós com uma menina e com um par de cada vez, mas com quatro, é difícil encontrar tempo. Quando vão dormir é quando posso falar com eles e perguntar como se sentem, se precisam de me dizer alguma coisa”, admitiu o helvético.
Questionado sobre a frase que mais marcou a sua carreira, Federer esclareceu. “Respeita toda a gente. Sê honesto. Uma vez ouvi uma frase que dizia: ‘É bom ser importante mas é mais importante ser amável’. Ouvi quando tinha 18 anos e sinto que resume o meu estado de espírito”.
Quanto à profissão que seria caso não seguisse o ténis… o futebol era uma forte possibilidade. “Queria ser um jogador de futebol. Esperava ser futebolista alguma vez, mas no final escolhi o ténis porque não queria culpar o guarda-redes ou o defesa, queria ter controlo total. Mas se a pergunta é o que vou fazer quando me retirar, vou-me dedicar à filantropia, aos meus filhos e a ser um bom pai e esposo”.