Etcheverry revela o que mudou para justificar campanha surpreendente em Roland Garros
Alguém que belisque Tomás Etcheverry! O argentino, número 49 do ranking da ATP, realiza uma campanha extraordinária e tem um lugar garantido nas quartas de Roland Garros, algo que nunca antes tinha alcançado na carreira em Grand Slams. Há pouco mais de um ano no top 100, Etcheverry continua quebrando barreiras a nível pessoal, agora depois de bater Yoshihito Nishioka.
“Ainda não consigo acreditar no que fiz. É o dia mais feliz de toda a minha vida. Comecei nervoso e foi difícil enfrentá-lo, um canhoto com um estilo muito peculiar. Tentava atacar a esquerda, mas não conseguia. Ganhar o primeiro set foi chave porque estava sofrendo, mas a partir daí fui muito mais agressivo, tirando tempo dele. Fisicamente me sito excelente, não sinto o mínimo desgaste”, destacou.
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Mas de onde é que apareceu Etcheverry a este nível? A resposta é muito clara e está relacionada com o seu treinador, Wally Grinovero.
“No momento em que comecei a trabalhar com ele, insistiu que devia mudar aspectos técnicos em todas as minhas pancadas porque deveria ser muito mais agressivo. Sabia que tinha que melhorar o meu serviço e tirar tempo aos adversários, entrar em quadra e dominar, assumir mais riscos. Também trabalhei muito a nível mental, não só na gestão das emoções mas também para entender melhor o esporte e interpretar os momentos do jogo”, destacou. Nas quartas de final, o argentino vai encarar o alemão Alexander Zverev.