Dominic Thiem mais confiante: “Começo a sentir que a direita pode voltar a machucar”
Dominic Thiem se classificou nessa quinta-feira para as quartas de final do Millennium Estoril Open, com uma vitória rápida sobre a nova atração do tênis norte-americano Ben Shelton, em pouco mais de uma hora de jogo. Após o jogo, Thiem falou aos jornalistas e revelou que apesar de um nervosismo inicial conseguiu seguir a sua estratégia de jogo e avançar no torneio:
Acho que joguei em um bom nível. A bola estava quicando alto, com muito top spin. Eu não sabia o que esperar já que era o meu primeiro jogo de simples contra o Ben [Shelton]. Ele está no circuito há menos de um ano, e chegou ao top-40 em menos de um ano, o que é impressionante. É também o seu primeiro torneio no saibro, o que tambem é incrível. Eu tentei jogar tênis típico de terra batida, com muito spin, e acho que me portei bem.
Em que estava pensando logo após a quebra inicial de Shelton?
Muita besteira! Estava nervoso. Tinha jogado duplas contra ele na segunda, vi o jogo dele da primeira rodada e os seus jogos no Australian Open quando fez as quartas de final. Tenho muito respeito pelo seu saque, pela velocidade da bola que é muito alta. Por isso fui para o jogo com a mentalidade de ter um bom início de jogo, e de não sofrer quebra, e de repente já estávamos 0-2, o que foi um inicio péssimo! Mas depois consegui devolver a quebra logo na sequência e isso me ajudou muito.
Thiem arrasa Shelton no Estoril e volta a uns ‘quartos’ seis meses depois
Será que Thiem se vê como candidato ao título de campeão? Qual a antevisão do próximo jogo?
Não [risos], me vejo jogando amanhã as quartas de final e dando o meu melhor! Nunca joguei contra o Quentin [Halys], por isso também seria uma surpresa. Já vi muitos jogos dele, mas nunca joguei com ele. O Roberto já joguei muitas vezes, 7 ou 8 já, por isso aí nao teria nenhuma surpresa, mas vamos ver. Estou feliz de estar nas quartas de final e vou dar o meu melhor amanhã
Com 3 jogos ganhos, já se sente mais confiante no seu jogo?
Acho que entre Indian Wells e Miami, comecei a me sentir muito melhor com a direita. E em terra batida, é mais fácil para mim. Tenho mais tempo, mais oportunidades de longas trocas de bola. Em Miami era tudo muito rápido, por isso muito saque e poucas trocas de bolas. Aqui tenho mais oportunidades de ir para pontos longos, e começo a sentir que a direita pode fazer voltar a machucar. Não estou tão preocupado se a bola vai vir para a direita ou não, e isso é um bom sinal. Sinto que estou me movimentando melhor, a direita está ficando melhor outra vez. Tive uma boa semana de treino na Áustria no saibro na semana passada e esta superfície está me ajudando a ter mais ritmo, a usar mais a direita em jogo. Me sinto bem agora, mas ainda tenho um longo caminho a percorrer.