Domingues conquista melhor vitória da carreira a caminho da final
O encontro começou por ser um festival de ténis made in França por parte parte de Maxime Chazal – amorties, slices, bem-sucedidas subidas à rede, mão firme na hora de servir e consistência do fundo do court -, mas João Domingues (460.º ATP) depressa colocou um travão no “talentoso Francês”, como o apelidou, para, de uma só vez, conquistar, com os parciais de 7-5 e 6-4, a maior vitória da carreira em termos de ranking e um lugar na final do Porto Open 2015.
Depois de ver o 256.º mundial e primeiro cabeça-de-série adiantar-se para 3-0, o jogador de Oliveira de Azeméis, fazendo o melhor uso do apoio que começava a fazer-se notar nas bancadas dos courts cobertos do Clube de Ténis do porto, despertou.
A massacrar a esquerda a uma mão do gaulês e a distribuir jogo do fundo do court, Domingues conseguiu devolver o break quando Chazal servia para fechar o set, a 5-4, e logo de seguida passou para a frente do marcador pela primeira vez no encontro (6-5).
Uma longa discussão com o árbitro de cadeira no seguimento de uma bola duvidosa não teria qualquer interferência na concentração do português, que apanhou embalo com a conquista do primeiro set para desmantelar o serviço do seu oponente logo no início da segunda partida.
Uma vantagem que não mais deixou fugir e que lhe valeu a passagem à terceira final do ao, primeira do Future portuense dotado de 15 dólares, tornando-se apenas no quarto jogador nacional a conseguir tal feito, depois de Leonardo Tavares (2007), Frederico Gil e Frederico Silva (2014).
Conquistado o triunfo em singulares, Domingues juntou-se a Nuno Deus para disputar a final de pares, que vai decorrendo neste momento. Os dois jogadores nacionais conquistaram já esta temporada quatro títulos.