Do restaurante para uma meia-final de Grand Slam diante de Serena, em dois anos
Há dois anos, Timea Bacsinszky estava a servir cafés na receção de um hotel da Suíça e não tinha intenções de voltar aos courts, depois de uma série de lesões e problemas pessoais que quebraram a sua paixão pela modalidade. Esta quarta-feira, confirmou que está a viver em Paris o torneio mais importante da carreira, ao qualificar-se para as meias-finais de Roland Garros.
Depois de eliminar a checa Petra Kvitova nos oitavos-de-final, a helvética de 25 anos, que esta temporada já venceu dois títulos e chegou a três finais, transportou o bom momento de forma para os quartos-de-final, onde bateu a jovem Alison Van Uytvanck, maior surpresa da prova, por 6-4 e 7-5. A suíça serviu bem, movimentou-se bem e conseguiu ser agressiva nos momentos mais importantes do encontro, disparando uns impressionantes 39 winners, com especial incidência na sua pancada de esquerda ao longo da linha.
“Estou muito contente e orgulhosa pela forma como consegui gerir o momento. Talvez partisse como ligeira favorita, mas consegui gerir bem situação e encontrar a solução para vencer o encontro”, afirmou a suíça no final do encontro, antes de projetar o duelo com Serena Williams. “Ela tem muitos títulos e é uma inspiração para imensa gente. Tentarei explorar-lhe as fraquezas e arranjar forma de vencer”.
Do outro lado da rede, Timea Bacsinszky terá aquela que para muitos é a melhor jogadora de todos os tempos: Serena Williams. A norte-americana, número um mundial, garantiu a qualificação para as suas quartas meias-finais da carreira em Roland Garros, ao bater com relativa facilidade a italiana Sara Errani, por 6-1 e 6-3, em 66 minutos.