Djokovic respira confiança: «É um alívio voltar a ganhar um grande título»
Novak Djokovic viveu um pesadelo na Austrália e demorou até sentir confiança no seu ténis outra vez, mas eis que os fantasmas foram todos expulsos na Cidade Eterna. O número um do Mundo arrebatou o título no Masters 1000 de Roma pela sexta vez na carreira, mas este foi o primeiro troféu que ergueu em 2022, algo que retira muita pressão.
“Não podia ter sonhado com uma semana melhor do que esta. Confiei sempre que seria em Roma que iria encontrar o meu pico de forma. Sabia que isto era um processo e que, como noutras vezes, era aqui que me ia sentir no meu máximo. Depois do início da época, era muito importante para mim ganhar um grande título, ainda para mais estando perto de um Grand Slam, que é a minha máxima prioridade. Diria mesmo que é um alívio ganhar um grande título porque me deixa na posição em que quero atacar Roland Garros. Com a confiança necessária para saber que posso vencer”, destacou.
Questionado sobre se ainda mantém na sua cabeça o que passou na Austrália, Djokovic é sincero. “Tento aproveitar todas as situações adversas como combustível para o desafio que se segue. Tento virar a página rápido, o que implica pensar de forma otimista no que aconteceu e usá-lo como uma experiência para me fortalecer. Por muita pressão que tenha sentido na vida, nunca experimentei nada igual, mas já está. Agora sinto-me fresco e muito forte a nível mental”, sublinhou.
Por outro lado, Djokovic não teve receio em assumir o favoritismo para a conquista de Roland Garros. “Vejo-me com muita confiança e boas sensações sobre as minhas hipóteses de sucesso em Paris. Considero-me o favorito por causa do ranking e do nível de jogo que mostrei nas duas últimas semanas. Vou para Paris com a ambição máxima, mas os Grand Slams são um mundo diferente. Não vou esconder que, com estas sensações, acredito que posso chegar muito longe”, referiu.