Djokovic: «Os meus pais e a minha mulher queriam que eu parasse depois de vencer Roland Garros»
Houve quem duvidasse, mas Novak Djokovic está de regresso ao seu melhor, depois de uma lesão no cotovelo que o atirou para fora da competição e lhe levou a confiança e a determinação que fizerem dele o mais temível dos jogadores. Nessa fase negra da carreira, o sérvio de 31 anos diz ter contado com o apoio da sua família, que, confessa, tentaram que fizesse uma pausa na carreira após vencer Roland Garros, em 2016.
“As pessoas ao meu redor apoiaram-me muito, principalmente a minha mulher e os meus pais, eles estavam convictos de que eu deveria parar”, disse o número dois mundial, como se pode ler no Tennis World. “No entanto, ninguém podia tomar decisões por mim. Parei no ano seguinte, e não foi uma decisão minha. Foi a vontade do meu corpo, porque o meu cotovelo não aguentava mais. O problema no cotovelo persistiu durante dois anos”.
Djokovic admite que a paragem depois de Wimbledon de 2017 já veio tarde. “Apesar de tudo, foi uma lição. Eu deveria ter terminado a temporada depois do Open dos Estados Unidos 2016 ou até mesmo depois dos Jogos Olímpicos [em agosto], mas consegui prepara-se para o Open dos Estados Unidos e ainda joguei o ATP Finals, com um ótimo resultado [final], acrescentou Djokovic, regressando à O2 Arena de Londres.
“Lembro-me desse torneio. Espremi até à última a chama e a força mental que me restava. Depois disso, fiquei como que um balão vazio. Só continuei a competir porque o Murray vinha a ganhar força e eu corria o risco de perder o número um”, revelou, confessando que, “no fundo sabia que devia ter parado”.