Djokovic lamenta: “95% do que se escreveu sobre mim nos últimos três anos é falso”
Novak Djokovic voltou a falar sobre o fato de não se ter vacinado contra a Covid-19. O número 1 do mundo diz que sofreu pela decisão que tomou, mas lamentou o fato de uma entrevista que deu à BBC, aquela em que explicou o que se passou depois de ser deportado da Austrália, não ter sido publicada na íntegra.
“Sofri na pele, mas muita gente apreciou que me tenha mantido constante. 95% do que se escreveu ou disse sobre mim nos últimos três anos é falso. Não sou antivacinas e nunca disse que sou, mas também não sou pró-vacinas. Sou pró-escolhas, defendo a liberdade de escolha. É um direito humano fundamental ser livre para decidir que coisas se injetam no corpo. No meu retorno da Austrália expliquei isso na BCC, mas eliminaram muitas frases, as que não os convinham. Por isso não voltei a falar desta história”, afirmou ao Corriere della Sera.
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Djokovic recordou ainda a deportação da Austrália em 2022. “Cumpri todas as regras e não coloquei ninguém em perigo, mas tornaram isso em um caso político que colocava o mundo em perigo. O sistema da comunicação social queria alguém que fosse contra a corrente e me tornaram nisso. Puseram em mim uma etiqueta falsa que ainda me dá dores de estômago. Fui classificado como persona non grata. No fim, uma pessoa não tem chance contra a comunicação social. Houve muita gente que me desiludiu, muita gente virou a cara”, disse.