Djokovic explica problemas: «Ombro, pescoço, mas fui-me sentindo melhor durante o encontro»
Novak Djokovic, número um mundial, resistiu esta quarta-feira a Pablo Carreño Busta nos quartos-de-final de Roland Garros. Pelo meio, o sérvio de 33 anos perdeu o seu primeiro set na competição e foi assistido ao braço esquerdo pelo fisioterapeuta do torneio. Antes, durante o aquecimento, o líder do ranking ATP já havia recebido tratamento ao pescoço por parte da sua equipa técnica. Em conferência de imprensa, Djokovic explicou aquilo que se passou em court, depois de Carreño Busta ter feito algumas insinuações sobre o sérvio.
“Não me senti bem ao entrar em court. Aconteceram uma série de coisas no aquecimento em relação às quais prefiro não entrar em detalhe. Com o decorrer do encontro, fui-me sentido melhor e as dores passaram. Mas não quero tirar ao Pablo o mérito que ele tem por ter jogado um bom primeiro set. Foi mais agressivo do que eu e aproveitou as oportunidades. Eu estava com muito pouca energia”, assumiu Djokovic.
O sérvio foi depois questionado sobre o local concreto das dores sentidas. “Ombro e pescoço. Mas não quero entrar em muitos detalhes nem vir para aqui queixar-me. Ainda estou no torneio e, como disse, as dores que senti foram passando conforme o meu corpo foi aquecendo”.
Djokovic respondeu ainda a Boris Becker, seu antigo treinador, que durante os seus comentários na televisão afirmou que o sérvio poderia estar a sentir mentalmente o que se passou no US Open. “Já disse várias vezes que ultrapassei isso”.