Djokovic ‘esquece’ deportação: «Se guardasse rancor não estaria aqui agora»
Novak Djokovic está de regresso à Austrália e vai iniciar a caça ao seu décimo título no Australian Open. Na conferência de imprensa de lançamento do torneio, o número cinco do ranking ATP falou sobre o facto de já ter esquecido, de certa maneira, o que lhe aconteceu, com as experiências positivas a sobressaírem.
ENCONTRO DE CARIDADE COM KYRGIOS
Foi excelente estar de volta a Melbourne e à Rod Laver Arena para jogar com o Nick por uma grande causa com o estádio cheio. Muitos fãs, grande energia, grande ténis. Fiquei contente por podermos jogar com os campeões de ténis em cadeira de rodas. Era importante mostrar o que eles fazem, que é realmente heróico. Fiquei muito emocionado por entrar em court porque não sabia como ia ser a receção que ia receber depois do que aconteceu no ano passado. Estou muito agradecido pelo tipo de energia, receção, amor e apoio que me deram.
SENTE-SE UM VILÃO?
Não. Provavelmente, alguns meios de comunicação retrataram-me como um vilão, Mas isso está no passado agora. Não sinto nada parecido este ano.
GUARDA RANCOR?
Se guardasse rancor pelo que aconteceu, provavelmente não estaria aqui. Também tenho de dizer que a quantidade de experiências positivas que tive na Austrália superam a experiência negativa do ano passado. A minha impressão da Austrália, a minha visão do país, sempre foi muito positivo e isso reflete-se no meu desempenho. Os meus resultados são prova de como me sinto aqui. Queria muito voltar e jogar ténis porque é o que faço melhor, o que sempre quis fazer e o que quis fazer no ano passado. Tenho muita vontade de jogar para as pessoas e trazer-lhes diversão.