Djokovic elimina Federer rumo à sua oitava final no Australian Open
Novak Djokovic, número dois mundial e sete vezes campeão do Australian Open (2008, 2011, 2012, 2013, 2015, 2016 e 2019), garantiu esta quinta-feira a qualificação para a sua oitava final da carreira em Melbourne, ao bater Roger Federer, seis vezes vencedor (2004, 2006, 2007, 2010, 2017 e 2018) em sets diretos.
Num duelo entre os dois maiores campeões da história da prova, o sérvio de 32 anos derrotou o suíço de 38 por 7-6(1), 6-4 e 6-3, em 2h17, num encontro que acabou por ser mais competitivo do que aquilo que se chegou a temer. Depois de muita especulação em torno da presença de Roger Federer neste encontro, o suíço apareceu em court e acabou por se apresentar a um nível interessante. Serviu e bateu muito melhor na bola do que nos encontros anteriores, mas em termos de movimentação voltou a estar muito longe da plenitude, revelando muitos problemas nas deslocações laterais, especialmente para o lado direito — da virilha lesionada.
O suíço entrou forte, aproveitando um início algo frio de Djokovic, e chegou a comandar o primeiro set por 4-1 40-0 e 5-2 30-0, mas tremeu na hora de festejar e Nole, como quase sempre, não perdoou. Jogou um tie-break de primeiro set perfeito e não voltou a pestanejar no serviço nos dois parciais seguintes, nos quais um break acabou por ser suficiente em cada um deles.
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Djokovic vai competir na sua 26.ª final de Grand Slam (tem 16 vitórias e 9 derrotas) e na oitava em Melbourne (ganhou as sete anteriores) diante de Alexander Zverev ou Dominic Thiem, que se defrontam na sexta-feira. O sérvio comanda o confronto direto diante de Thiem por 6-4 (mas perdeu os últimos dois encontros) e diante de Zverev por 3-2. Se ganhar o seu 17.º Grand Slam, Djokovic regressa também à liderança do ranking ATP.