Dimitrov revela derrota mais dura e as comparações com Federer: “As piores que tive de lidar”
Aos 33 anos, Grigor Dimitrov já está longe do rótulo de “Baby Federer”, mas em outros tempos a situação era muito diferente e, pelo visto, também incômoda. Em uma entrevista ao New York Times, o tenista búlgaro recordou esses tempos, a dura derrota frente a Rafa Nadal no Australian Open 2017, mas também os tempos mais recentes, nomeadamente a boa época que está a realizar.
TEMPOS DE BABY FEDERER
No início pareceu-me divertido, mas depois… não odiava, mas também não gostava porque não tinha sentido. Somos muito diferentes e temos algumas semelhanças, mas na realidade não somos as mesmas pessoas, e creio que foi desnecessário. Foi, provavelmente, uma das piores coisas que tive que lidar na minha carreira. Nunca gostei e nunca me trouxe nada de bom. Claro que me sinto honrado, mas sempre quis ser a minha própria pessoa.
VITÓRIA CONTRA ALCARAZ EM MIAMI
Joguei um jogo incrível, isso acontece quando tudo o que você faz se converte em ouro. É muito raro, mas quando acontece, é preciso aproveitar, e esse foi um desses jogos. Sei que quando jogo tênis assim, é extremamente difícil me vencerem. Houve uma razão pela qual cheguei à final desse torneio.
DERROTA MAIS DURA DA CARREIA: SEMIFINAIS NA AUSTRÁLIA (2017) CONTRA NADAL
Levei sete ou oito meses para superar o jogo contra o Rafa. Senti que havia forças invisíveis que o inclinavam. Estava 4-2 à frente no quinto set e joguei de maneira incrível. Não havia como perder aquele jogo e mesmo assim perdi. Tentei aproveitar minhas próprias experiências e fazer perguntas depois. Sempre acreditei que é importante conversar com alguém, sejam familiares, profissionais ou amigos. Creio que é algo vital que devemos fazer. Falar não significa nada menos do que dar o primeiro passo.