Dimitrov acredita que o melhor ainda está por vir: “Não tenho que provar nada a ninguém”
Grigor Dimitrov está a fazer um final de temporada de grande nível e, esta sexta-feira (03), qualificou-se para as meias-finais do Masters 1000 de Paris.
O búlgaro, depois de anos complicados, parece estar novamente mostrando todo o seu potencial e, em uma conferência de imprensa, revelou-se muito satisfeito por estar jogando tão bem.
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Já sabia o que me esperava. Não tinha certeza se conseguiria algum break. Depois do quinto ou sexto jogo do segundo set, estava simplesmente tentando adivinhar, mas sempre acabava me enganando. Tive que manter-me muito, muito concentrado. Diria que um par de pontos fez a diferença no dia de hoje.
DIMITROV LIVRE
Cada jogador tem seus anos dourados, não apenas em resultados, mas também na forma como se sente no circuito. O final da minha carreira pode ser a minha época dourada. Minha trajetória sempre teve muitos altos e baixos, anos bons e anos ruins. Até o dia de hoje, sinto que ainda posso melhorar e progredir. Isso é algo que me emociona muito, me faz feliz, e é por isso que posso afirmar que os próximos anos podem ser dourados. É uma questão de regularidade, de esperar que meu corpo suporte. Já não tenho que provar nada a ninguém. Estou na minha própria luta. Às vezes, fiz coisas para demonstrar algo, para ganhar algo ou para alguém em particular. Até o dia de hoje, tudo o que faço é exclusivamente por e para mim.
FELIZ POR TER JOGADO COM O BIG THREE
Adorei ter vivido essa época. Enfrentei todos e venci todos. Claro que me venceram dez vezes mais, mas continuo fazendo parte desse grupo que é a história do tênis e que se encontra entre os anos mais bonitos que esse esporte já viveu.